QUEM SOU EU

Oi! Meu nome é Verena Kacinskis.

Atuo como psicóloga clínica, supervisora e professora, e tenho buscado extrapolar o espaço do consultório para levar o processo de organização interna, que a clínica se propõe a desenvolver individualmente, a repercutir no COLETIVO. Dessa forma, acredito que podemos interagir de forma construtiva com as pessoas e grupos ao nosso redor, deixando um rastro saudável no caminho que nos cabe pavimentar no mundo.

 
 
 

A psicologia entrou na minha vida meio sem querer.

Depois de haver passado anos avisando aos quatro ventos que seria comunicadora e jornalista, uma aula de Introdução à Psicologia roubou o meu coração. Eu estava fazendo o Ensino Médio na Venezuela, onde vivi dos 14 aos 18 anos, e essa disciplina era parte do currículo oficial do país. Minha professora se chamava Natasha e suas aulas me apresentaram a um campo de conhecimento que eu nunca tinha cogitado frequentar. Quando chegou a hora de decidir, marquei “Psicologia” no vestibular da Universidad Central de Venezuela e nunca mais olhei para trás.

Comecei o curso em Caracas e depois me mudei para Brasília, onde me formei.

A vida nômade era um hábito da família. Meus pais não eram militares e nem diplomatas, mas aventureiros. Por isso, meus primeiros 20 anos de vida se desenrolaram entre sotaques, costumes e paisagens diferentes.

Nós cinco — meus pais, duas irmãs mais novas e eu — éramos o elemento fixo de uma vida em trânsito. Não registrei, em meu corpo, o conforto e a familiaridade de construir raízes em um lugar. Em vez disso, desenvolvi o dinamismo de ler os ambientes, me adaptar a eles e incorporar algumas de suas partes, numa coreografia fina entre a estabilidade e a mudança, que acabou se tornando a motivação e o eixo central dos meus projetos.

Hoje, a psicologia clínica é a base fixa a partir da qual o meu trabalho se desdobra — continuo seguindo um pouco a lógica do elemento imutável ao redor do qual algo se mantém em movimento.

No CONSULTÓRIO, atendo adultos e adolescentes de forma individual. Essa frente do trabalho ajuda a manter frescos os neurônios da observação e da escuta ativa, além de preservar o contato com o mundo psíquico real das pessoas, aquele que existe fora dos livros e da teoria.

Nas SUPERVISÕES de terapeutas, exercito uma das minhas atividades favoritas — estar em grupo treinando a auto-observação, facilitando insights e mediando debates.

Por último, no que eu chamo de frente EDUCATIVA, que inclui os grupos de estudos, cursos e textos que você vai encontrar neste site, tenho conduzido pesquisas e debates a respeito da formação e das características da subjetividade de quem vive neste período da história — que chamamos de contemporaneidade ou de era pós-moderna — para podermos encontrar maneiras de lidar com os temais atuais de forma crítica, honesta e construtiva.

Em 2024

Psicóloga clínica no Espaço &, em Brasília.
Pós-graduanda em Psicanálise e análise do contemporâneo pela PUC-RS.
Condutora do grupo de estudos sobre Subjetividade contemporânea no Instituto RINO.
Idealizadora, condutora e supervisora da Convexa.

 
 
 

Sobre o site

 

Neste espaço, busco entregar pequenas doses de informação de um jeito simples, leve e fácil de ler. Os textos são escritos para estimular a auto-observação e a autopercepção. Por isso, a melhor forma de aproveitar o que eu publico é levando estas informações para a sua vida.

1_img.png

Sabe quando você lê um texto ou uma frase na internet e pensa “Hmmm, tal pessoa deveria ler isto”? Então… aqui, esta pessoa é você.

Meu trabalho é um reflexo do que eu estou vivendo, pesquisando e do jeito que estou conseguindo interpretar as coisas a cada momento. Com o tempo, ele vai evoluindo — assim como eu. Continuo aprendendo muito com estudos e análises que eu faço constantemente, mas acredito que o mais interessante mesmo é pegar a teoria e colocá-la em prática, para não correr o risco de virar uma mera repetidora de informações.

Por isso, eu não espero que você aceite tudo o que eu digo. Você não precisa concordar com o que eu escrevo, porque meu interesse é em te colocar para pensar comigo.

Leia, respire, sinta quais reações os textos provocam em você. Fazem sentido? Não tanto? Por quê?

Se você sentir vontade, faça um comentário, me mande um email, escreva uma pergunta. Eu também estou na mesma que você, aprendendo, desaprendendo, me movimentando e me renovando o tempo todo.

Já que estou em expedição em territórios contemporâneos, me comprometo a levar a você as informações que estou recolhendo, na esperança de te ajudar a se conhecer melhor, tanto na sua relação consigo, como na relação com o outro e com o mundo que te rodeia. E da sua parte eu peço uma mente aberta e um coração receptivo a, no mínimo, se observar e se surpreender com os insights que você poderá ter a partir das leituras.

 
 

Agora só falta você

Aos desavisados, pode parecer que eu proponho um trabalho meramente individual. Mas os meus projetos são um convite a todos os que querem ampliar um pouco a visão de si mesmos dentro do mundo.

Qualquer trabalho individual repercute, em algum grau, no coletivo, já que quanto mais organizados estivermos internamente, mais organizada é a nossa interação com o mundo externo.

E é aqui que você entra! 

Queremos amadurecer nossos debates, alinhar discurso com ação, diminuir nossos pontos cegos, entendendo que, para isso, pode ser necessário um pouco de autocrítica e o mergulho em algumas de nossas dores.

Você não precisa ter uma rotina, profissão, renda, religião ou crença específica. Não precisa acreditar em X ou em Y. Para caminhar por estas bandas, você só precisa ter um coração batendo dentro do seu peito e estar disposto/a a andar pra frente, um passo de cada vez.


Fotos da página inicial e desta página: Tainá Frota